Devaneios de um jovem

domingo, 16 de maio de 2010

Politica fiscal restritiva parte 1

Nesse artigo tenho por objetivo a exposição dos efeitos de uma política fiscal restritiva e para isso irei começar fazendo uma breve explanação sobre o investimento e a expectativa empresarial; Como Lorde Keynes corretamente observou. Em seu livro teoria geral, o comportamento do empresário baseado em sua expectativa sobre o futuro e o investimento podem ser separados em dois tipos distintos, a saber: O curto prazo, no que se refere à receita esperada pelo empresário pela venda de seus produtos acabados no momento em que o mesmo começa o processo produtivo e o segundo se refere à expectativa de longo prazo, onde será considerado a aquisição de bens de capital a sua fabrica, nesse segundo tipo à expectativa do expectativa do empresário se baseia nas suas previsões acerca do consumo futuro de seus produtos, dos custos dos fatores de produção a prazo e da taxa de juros.

Alguns comentários sobre a formação dessas expectativas devem ser explicados para que seja possível compreender o efeito do imposto sobre o preço e investimento; Grande parte da expectativa do empresário (principalmente curto prazo) é baseada nos resultados obtidos no passado recente, pois com certa confiança é possível admitir que em curto espaço de tempo, na ausência de razões exógenas suficientemente fortes, a demanda pelos bens não será consideravelmente alterada com base nisso, para agir de outro modo o empresário deveria a todo instante refazer todo um planejamento dia a pos dia o que seria uma considerável perda de tempo por parte dos empresários.

Uma vez resumido o comportamento do empresário em relação ao investimento, podemos prosseguir com a analise econômica dos efeitos do imposto sobre o investimento, inicialmente em uma firma individual, e sobre o preço dos bens econômicos a curto e longo prazo.

O primeiro ponto a ser comentado refere-se ao que me parece ser um equivoco por parte de alguns colegas economistas e principalmente de estudantes, a crença de um efeito direto entre o imposto e o nível de preços em curto prazo, de modo a considerarem que um aumento de x sobre o produto acarretara em um aumento de x no preço do produto; Embora os defensores dessa crença rústica estejam parcialmente corretos em perceber uma influencia do imposto sobre o preço, eles falham em notar que mutatis mutandis o imposto possui um efeito igual ao dos demais custos de produção, ou seja, apenas influenciara no preço, assumindo que não haja alteração na elasticidade do produto, na medida em que lhe estipule um novo preço mínimo que será o ponto onde os custos totais de produção mais o imposto irão se igualar à receita; O único cenário onde haverá, no curto prazo, uma alteração no preço será quando o a receita adquirida pela venda dos bens for inferior ao custo total (custo de fabricação mais imposto), embora em determinados cenários onde a elasticidade seja mais volátil, principalmente em mercados mais competitivos ou de bens supérfluo, a situação seja tal que não seja possível compensar o prejuízo no curto prazo com um aumento dos preços sem que acarrete em uma drástica diminuição da demanda e, portanto da receita.


No longo prazo (onde deliberadamente irei ignorar o efeito da depreciação, para a aborda apenas em uma analise mais aprofundada do tema) situação pode tornar dois rumos distintos: O primeiro consiste no cenário onde o imposto tenha causado diminuição da receita embora ainda exista certo lucro por parte da firma; No primeiro cenário, independente da existência do lucro, o dinheiro em caixa que poderia ser utilizado para investimento será reduzido, assim como a expectativa de lucro para futuros investimentos ao imposto vigente pode se torna de tal modo inferior que não seja vantajoso fazer empréstimos à taxa de a determinada taxa de juros.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

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